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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

No cafezinho

dezembro 01, 2008

Outro dia, li em um determinado livro do Jeremy Wright, em uma das seções sobre o impacto do fenômeno
Blogging no mundo, o fato de que: " Com a enorme evolução da web e do impacto que o "blog" vem causando nas empresas, no marketing e na vida das pessoas,
não dá pra usar um blog como "diário" para falar apenas de trivialidades ou peculiaridades particulares"
Entretanto, hoje acordei cedo, após uma nova madrugada de insônia, intrigado com aquela antiga colocação de Bertold Brecht:
"ESTRANHEM O QUE NÃO FOR ESTRANHO. TOMEM POR INEXPLICÁVEL O HABITUAL. SINTAM-SE PERPLEXOS ANTE O COTIDIANO, TRATEM DE ACHAR UM REMÉDIO PARA O ABUSO. MAS NÃO SE ESQUEÇAM DE QUE O ABUSO É SEMPRE A REGRA"
Motivado por este pensamento, reli algumas revistas e lembrei-me de algumas reportagens vistas no fim de semana.
Voltei a praticar um exercício que há muito não o fazia, por ter me chateado com a rotina do hábito; Fazer uma leitura do "mercado da notícia".
Isso mesmo, trata-se apenas de todo interesse comercial, existente por trás do que nos é ofertado nas manchetes.
O cronista Nelson Jahr discernia bem isso em "O marketing do misticismo" quando denunciava a forma como uma "parafernália" de informações nos são amputadas na cabeça sobre tudo nos telejornais e na imprensa : Flamengo vence/Barack Obama articula equipe/Chuvas desabrigam mais 200 mil famílias/ Senado aprova nova lei/Telefone mais caro apartir de hoje/Mulher mata marido e se suicida/Bolsa cai e dólar sobe/Filme brasileiro é aplaudido em Cannes...etc. etc, etc.Blá, blá,blá
Além de passar por esse processo de síntese extrema daquelas informações, que com certeza iriam requerer uma maior riqueza de detalhes, somos cidadãos que temos a obrigatoriedade de conviver com interesse comercial que faz ligação entre os fatos e o anunciante.
Os jornais impressos, por exemplo, estão entupidos de publicidade de imobiliárias, anunciando vendas de novos condomínios, prédios e condomínios clube.
A implantação de qualquer uma dessas obras, apesar dos benefícios, destrói árvores, constrói redes de esgotos que seguem direto para os rios, mas, quem denuncia?
Um jornalista americano o qual não me recordo o nome detonou alguns mercadores da notícia, num dos processos históricos mais importantes que vivemos que foi o impeachment do ex - presidente Fernando Collor.
Naquela ocasião, a TV Globo foi sem dúvida a maior responsável pela revolução nacional que aconteceu para as massas se mobilizassem nos movimentos "Fora Collor" e os "Cara-pintada". Quais foram os interesses envolvidos? Os mesmos que fazem que tenhamos que assistir de forma tão sintética fatos políticos e informações vitais à nossa gente. Os fatos são fatos, e só chegam ao cidadão que verdadeiramente o procura, duvidando do óbvio e imparcialmente ouvindo dois lados. Não agüentava mais ver tanta repercussão ainda das eleições, inclusive das americanas ainda. Só a Crise e a tragédia de Santa Catarina poderiam dar um break nisso. Vida que segue!
Com o término das eleições, os vitoriosos continuam com seus discursos voltados a sua conjunção de "beneficies" ao povo.
E os fracassados evidentemente, mergulham no túnel escuro do ostracismo político.
É hora de tomar um cafezinho, ouvir o rádio e fumar um cigarro Hollywood que a TV me dizia ser o cigarro do sucesso!

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