A FPF pode recorrer da decisão, que foi motivada por um torcedor que entrou com uma ação contra a liberação da venda de bebidas. Ele alegou que a "Lei Seca" contribuiu para a redução da violência nos campos de futebol. Desde o ano passado esse tipo de comércio estava proibido, por decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Mas a determinação só tinha valor para a Copa do Brasil e Campeonatos Brasileiros – o que deixou uma brecha legal para que sua comercialização fosse liberada no torneio pernambucano.
A FPF pode recorrer da decisão, que foi motivada por um torcedor que entrou com uma ação contra a liberação da venda de bebidas. Ele alegou que a "Lei Seca" contribuiu para a redução da violência nos campos de futebol. Desde o ano passado esse tipo de comércio estava proibido, por decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Mas a determinação só tinha valor para a Copa do Brasil e Campeonatos Brasileiros – o que deixou uma brecha legal para que sua comercialização fosse liberada no torneio pernambucano.
A liberação da venda de bebidas alcóolicas gerou polêmica e envolveu até mesmo o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Para ele, a proibição é correta e vai ajudar a manter a paz nos estádios. "Estamos estudando parcerias, como forma de repor essa perda que os clubes vão sofrer", afirmou o governador.
Para o coordenador do Juizado do Torcedor, Agnaldo Fenelon, a proibição da venda de bebidas alcoólicas deve ser mantida, já que contribuiu significativamente para a redução da violência nos estágios. "A proibição reduziu em até 78% as ocorrências de agressões nos jogos. Nós encaminhamos nesta tarde um ofício ao Governador Eduardo Campos com o objetivo de sensibilizar os poderes Executivo, Legislativo e Ministério Público para que seja criado um projeto de lei proibindo também essa comercialização de bebidas dentro do Campeonato Pernambucano, em estádios e ginásios, pois ainda não temos instrumentos judiciais necessários para vetar a comercialização neste torneio", explicou Fenelon.
Para o coordenador do Juizado do Torcedor, Agnaldo Fenelon, a proibição da venda de bebidas alcoólicas deve ser mantida, já que contribuiu significativamente para a redução da violência nos estágios. "A proibição reduziu em até 78% as ocorrências de agressões nos jogos. Nós encaminhamos nesta tarde um ofício ao Governador Eduardo Campos com o objetivo de sensibilizar os poderes Executivo, Legislativo e Ministério Público para que seja criado um projeto de lei proibindo também essa comercialização de bebidas dentro do Campeonato Pernambucano, em estádios e ginásios, pois ainda não temos instrumentos judiciais necessários para vetar a comercialização neste torneio", explicou Fenelon.
Estados como Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Ceará já praticam a Lei Seca nos estádios.
Written by Guto Brandão
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