No município de Escada, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, um garoto de apenas dois anos e nove meses está chamando a atenção dos moradores da cidade. Lucas Moura Inojosa ainda não consegue articular bem as palavras, mas sabe identificar os números e todas as letras do alfabeto sem a ajuda de ninguém. Porém o que mais surpreendente é o fato de ele, mesmo sem nunca ter ido à escola, já saber ler.
Até novembro de 2008 Lucas nunca tinha pronunciado uma só palavra. Algumas pessoas até suspeitavam que o menino pudesse ser mudo. “Ele não falava nada, nem mamãe, nem papai. Muita gente falava que ele era mudo. Eu fiz o teste, se ele fosse mudo também seria surdo. Então fechava portas e jogava moeda na sala e ele vinha pegar”, conta a mãe, Ana Cristina Moura.
Mesmo assim, Ana Cristina decidiu procurar os médicos, mas o tratamento com a fonoaudióloga não surtiu efeitos. “A médica deixava ele com as crianças para ver a comunicação de Lucas, só que as outras crianças falavam e ele não”, conta.
Quando pronunciou a primeira palavra, no dia 12 de novembro do ano passado, o garoto surpreendeu toda a família. “Ele pegou uma revistinha e falou o nome ‘água doce’. Eu fiquei perplexa, de boca aberta, nunca tinha visto uma criança assim, não falava, e já saiu lendo”, recorda Ana Cristina.
Apesar do alívio, por saber que Lucas não tem problemas para falar, e da alegria de ter um filho superdotado, os pais estão preocupados. Na cidade não existe escola especializada para atender o garoto, e a renda da família é insuficiente para manter um acompanhamento especial, tanto de médicos, quanto de educadores, como o menino precisa.
Os educadores do município de Escada não aceitam Lucas. Dizem que ele não pode ficar em uma sala com crianças da mesma idade para não atrapalhar o aprendizado dos outros, mas também não pode ir para uma turma mais avançada, por causa do tamanho e porque ele ainda precisa ser alfabetizado.
Enquanto não consegue superar essa dificuldade, os pais de Lucas continuam estimulando o gosto pela leitura, mantendo o garoto em contato permanente com os livros. “A gente faz quebra-cabeça, escreve palavras, faz desenhos e compra brinquedos educativos. É o que podemos fazer, até quando ele puder estudar”, diz o pai, Josivaldo Leandro.
Até novembro de 2008 Lucas nunca tinha pronunciado uma só palavra. Algumas pessoas até suspeitavam que o menino pudesse ser mudo. “Ele não falava nada, nem mamãe, nem papai. Muita gente falava que ele era mudo. Eu fiz o teste, se ele fosse mudo também seria surdo. Então fechava portas e jogava moeda na sala e ele vinha pegar”, conta a mãe, Ana Cristina Moura.
Mesmo assim, Ana Cristina decidiu procurar os médicos, mas o tratamento com a fonoaudióloga não surtiu efeitos. “A médica deixava ele com as crianças para ver a comunicação de Lucas, só que as outras crianças falavam e ele não”, conta.
Quando pronunciou a primeira palavra, no dia 12 de novembro do ano passado, o garoto surpreendeu toda a família. “Ele pegou uma revistinha e falou o nome ‘água doce’. Eu fiquei perplexa, de boca aberta, nunca tinha visto uma criança assim, não falava, e já saiu lendo”, recorda Ana Cristina.
Apesar do alívio, por saber que Lucas não tem problemas para falar, e da alegria de ter um filho superdotado, os pais estão preocupados. Na cidade não existe escola especializada para atender o garoto, e a renda da família é insuficiente para manter um acompanhamento especial, tanto de médicos, quanto de educadores, como o menino precisa.
Os educadores do município de Escada não aceitam Lucas. Dizem que ele não pode ficar em uma sala com crianças da mesma idade para não atrapalhar o aprendizado dos outros, mas também não pode ir para uma turma mais avançada, por causa do tamanho e porque ele ainda precisa ser alfabetizado.
Enquanto não consegue superar essa dificuldade, os pais de Lucas continuam estimulando o gosto pela leitura, mantendo o garoto em contato permanente com os livros. “A gente faz quebra-cabeça, escreve palavras, faz desenhos e compra brinquedos educativos. É o que podemos fazer, até quando ele puder estudar”, diz o pai, Josivaldo Leandro.
Fonte: Pe 360 Graus
0 comentários:
Postar um comentário