Li recentemente, o livro Cartas à um jovem político, de FHC em que ele se dirige aos jovens que desejam entrar na vida pública. Entre os conselhos e toques importantes, o Ex – presidente acaba confidenciando diversas nuances e acontecimentos curiosos que ocorreram com ele por ter ocupado por 8 anos o cargo numero 1 da nação.
Ter lido o livro do FHC me abriu precedente para escrever a nossa coluna de hoje, enfocando justamente um dos temas mais abordados no livro: ideologia partidária.
Não é preciso ser cientista político, para notar que hoje só sobram resquícios de ideologia na prática obviamente. Crescemos vendo a existência de duas forças, duas Alemanhas, duas coréias, tudo dividido, brigas de força e poder. Os partidos de elite apoiando “patrões” e partidos tido como revolucionários na oposição defendendo veementemente os trabalhadores. Hoje isso não existe mais! Surgiram diversos partidos centralistas entre as duas forças. A força dos trabalhadores já chegou ao poder e alianças firmadas ao longo da história política do Brasil e mesmo os diversos processos históricos que conduziram e transformaram a política brasileira mostraram o quanto se extinguiu o dogmático: socialismo X capitalismo.
Nas cidades de interior, quando se existe propósitos verdadeiros no executivo, muitas vezes percebe-se uma oposição desordenada, muito mecânica, sem ceticismo, embasada em central de boatos, SEM GRAÇA!
Os fins não podem justificar os meios, quando se trata obviamente de alianças, pelo menos deveria ser assim.
Na prática nada funciona assim, quem está no cargo manda, diz como o jogo funciona e acabou!
Infelizmente os que sobraram em luta das defesas das idéias de esquerda em sua maioria, são xiitas, levando em consideração, loucos perversos do passado que não eram como contam os livros. Daí, não dá pra se ter ideais em favor de um povo, quando se pensa apenas no sonho! Quando se vive um universo utópico de Guevaras sem razão, não dá pra colocar o que se pensa na prática. Até porque pra quem está no executivo,as coisas já são difíceis, já não se pode fazer tudo que quer. Tudo muda tudo se transforma!
Enquanto a visão política pretender priorizar interesses pessoais específicos não se dá pra ter compromisso, quando se pensa apenas nos fatores políticos se esquece de governar e aí já viu! Pra quem acaba sobrando tudo isso?
Pelo menos as massas continuam tendo sua dose de ideologia e a liberdade de escolher.
Tudo ao nosso redor, de alguma forma fomos nós que criamos e podemos mudar!
Continuamos à acreditar numa vã filosofia, de que a vida vai melhorar. Na vida política o oportunismo continuará existindo, a sedenta luta de interesses... e no meio disso ficamos nós trabalhando individualmente para construir um futuro só nosso.
Acreditando incansavelmente no que disseram um dia : Deus é Brasileiro!
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