Está foi a pergunta feita por uma matéria do blog Acerto de Contas, que em matéria nesta semana estampou em uma postagem o Título, desmacarando a reportagem de Capa da revista Veja desta semana, que trás o delegado protógenes como um devastador da vida alheia, ele que comandou a Operação Satiagaha. Segundos os Jornalistas do Blog, eles teriam tido uma conversa com o próprio Delegado Protógenes no aeroporto do Recife e ele haveria desmentido as acusações da revista. Os grampos feitos teriam sido feitos durante o processo, não teriam nada de diferente. Tudo estava no Relatório da Satiagraha.
A revista estaria a serviço de quem?
O Delegado afirmou que nada tinha da vida amorosa da ministra Dilma Roussef e muito menos do Ministro do STF, Gilmar Mendes e que isso seria mentira.
A própria Dilma Roussef já afirmou que não poderia ter sido grampeada porque há muito tempo não teria vida amorosa e encontra-se solteira.
Lendo com cuidado a revista, percebemos o seu real objetivo.
Na verdade, tem dois objetivos ocultos. Primeiro, colocar a investigação sob suspeita, numa clara tentativa de desqualificá-la. Isso já era percebido nas edições anteriores.
Mas algo pior está nesta edição.
Lendo atentamente, percebe-se um fato curioso. Na página anterior, temos uma grande reportagem sobre o senador Jarbas Vasconcelos, e a devassa que está sofrendo pela entrevista de duas semanas atrás.
No fundo, a revista tenta colocar todos no mesmo balaio: Jarbas, Dilma, Daniel Dantas, José Dirceu, Gilmar Mendes, José Serra e Mangabeira. Todos no papel de vítima de espionagem.
A idéia foi justamente esta: colocar figuras insuspeitas aos olhos da opinião pública, como Jarbas e Dilma, ao lado de Daniel Dantas.
Dessa vez não tentou apenas desqualificar a investigação, como vitimizar o bandido. O objetivo da reportagem é bastante claro: vitimizar Dantas e desqualificar a Satiagraha.
Além disso, espera-se, com a reportagem, prorrogar a CPI do Itagiba, que já é conhecida como a CPI da Bancada Dantas.
Fadada à falência, a CPI estava melancolicamente chegando ao fim, onde o único fato novo foi um grampo de um senador com Gilmar Mendes, cujo áudio até hoje não apareceu.
A revista Veja teria afirmado e reclamado que a própria PF, teria vazado informações ilegalmente.
De alguma forma a revista se "esquece" que também teria feito o mesmo.
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