“Mas, diferentemente do que aconteceu em outros Estados, não tivemos uma catástrofe. Apesar dos transtornos, choveu na medida certa”, afirmou Torres. A Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) informou que os municípios afetados estão conseguindo suprir as necessidades e muitos moradores retornaram para casa.
De acordo com Torres, nenhum dos reservatórios administrados pela Compesa oferece risco à população. “As barragens operadas pela companhia são fiscalizadas periodicamente. Quando é detectado algum problema, sanamos imediatamente”, disse Torres.A maior barragem do Agreste, a de Jucazinho, com capacidade para 327 milhões de metros cúbicos, está 90% cheia. O reservatório é responsável pelo abastecimento de 15 municípios, entre eles Caruaru, Bezerros e Gravatá. A Barragem do Prata, que armazena até 42 milhões de metros cúbicos, está com mais de 88% de sua capacidade. Na região, encontram-se sangrando Tabocas, que abastece Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, Pedro Moura Júnior, do Rio Ipojuca, que atende Belo Jardim, e Inhumas, que fornece água para Garanhuns.
Entre as barragens que encontram-se sangrando na Zona da Mata estão a de Cursaí, que atende os municípios de Carpina, Paudalho, Lagoa de Itaenga, Chã de Alegria e Tracunhaém.
No Sertão, todas as principais barragens estão vertendo, como a do Rosário, de 34 milhões de metros cúbicos, que abastece Iguaraci, Tuparetama e Ingazeira. Em Serra Talhada, o açude Cachoeira II também está sangrando, assim como Brotas, que atende Afogados da Ingazeira e Tabira, e Riacho do Pau, em Arcoverde. “Tínhamos a expectativa que este ano fosse bom com relação às chuvas. Mas nos surpreendeu o fato de elas terem chegado em abril e maio, quando estavam previstas para vir de janeiro até março”, afirmou o diretor da Compesa.
Larissa Brainer
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