E já que o assunto é a Faculdade Maurício de Nassau… O boato no meio político de Pernambuco (eu falei boato) é que o ex-prefeito João Paulo já teria negociado a primeira suplência de sua candidatura ao Senado. O feliz escolhido seria o dono da FMN, Janguiê Diniz.
A cargo de suplente de senador é uma das aberrações do ordenamento político-jurídico brasileiro. Em caso de vacância do titular, assume um suplente sem votos - na grande maioria das vezes, um ilustre desconhecido.
Quem aqui sabe os nomes dos suplentes do senador pernambucano Sérgio Guerra (PSBD)? Direi-vos: um tal Roberto Chaves e um tal João Batista. Só não me perguntem o que fazem para viver que eu não tenho a menor idéia. Apenas estou reproduzindo o que diz a página do Senado na internet.
Os suplentes de Marco Maciel (DEM-PE) são Gustavo Krause (esse tudo bem: ex-governador, prefeito, deputado, vereador e conselheiro do glorioso Clube Náutico Capibaribe) e o “famoso” Marcus Antônio.
O primeiro suplente de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) é Roberto Freire. Não tem voto, mas vá lá: foi deputado, senador, ministro, é presidente nacional do PPS… Agora, o segundo suplente de Jarbas acho que nem ele mesmo sabe, pois até o site do Senado desconhece o nome do rapaz.
As más línguas (não sou eu quem fala, são as más línguas)… As más línguas dizem que há dois critérios comumente usados na escolha dos suplentes pelos senadores: relacionamento pessoal-político ou dinheiro.
Como o mandato de senador é de oito anos, o tempo é suficiente para dividir irmamente. Ainda mais quando o titular tem ambição de disputar outro cargo nesse interim. João Paulo, por exemplo, se for eleito senador em 2010 é fortíssimo candidato a governador em 2014 (o atual, Eduardo Campos, não poderá mais concorrer à reeleição).
A vaga de suplente de JP, pois, está bem cotada no mercado. Mas, como eu disse no começo, são apenas boatos…
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