No ano passado, foram encontrados dentro de celas nos presídios de Pernambuco 820 celulares, 1.213 facas artesanais, 9 quilos de maconha e outras drogas, como: cocaína e crack. Para evitar a entrada desse arsenal para os presos, o sistema penitenciário do estado vai ganhar um reforço na segurança que teve investimentos da ordem de R$ 1.200.000 (um milhão e duzentos mil reais). São detectores de metais e equipamentos de raio-x, semelhantes aos usados em aeroportos.Todas as pessoas que entrarem nas unidades prisionais de Pernambuco vão ser vistoriadas pelo novo sistema. “Desde visitantes até advogados e pessoas do próprio sistema, como agentes penitenciários e policiais militares”, afirma o secretário de Ressocialização de Pernambuco, coronel Humberto Viana. Ele diz que todas as 17 unidades prisionais do estado serão beneficiadas. “Algumas vão ter mais equipamentos do que outras devido ao tamanho da população carcerária”, reforça. “Estamos saindo do amadorismo”, salienta o coronel.Quem chegar para visitar um preso, vai precisar colocar a bolsa numa esteira capaz de digitalizar a imagem, que pode ser exibida de duas formas. A primeira permite a detecção de equipamentos ferrosos, como armas e celulares. Para achar material orgânico é usado um outro tipo de visualização onde a maconha ou outras drogas, por exemplo, aparecem em tons alaranjados.Até hoje, segundo o coronel Viana, a revista nos presídios é feita de forma manual, bolsa por bolsa, pessoa por pessoa. Além de falho, esse método causa congestionamentos na entrada em dias de visitação.
PESQUISA
A lei brasileira diz que 90 dias é o prazo ideal para um julgamento. Nas uma pesquisa feita pelo promotor Marcellus Ugiete mostrou que 85% dos presos que deveriam ser julgados em Pernambuco ainda não foram.“Muitos desses já poderiam estar cumprindo penas alternativas, em liberdade condicional, o que aliviaria a situação nos presídios”, disse Ugiete. Segundo ele, quem está preso deve ter prioridade no julgamento, mas foram encontrados casos de pessoas esperando há seis anos. “Decisão da justiça muitas vezes fica sem efetividade porque o sujeito já cumpriu a pena que foi determinada”, analisa. O levantamento vai ser encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e será avaliada a necessidade de uma força tarefa. Os locais onde a situação é mais crítica são o Colônia Penal Feminina do Bom Pastor e a Penitenciária de Caruaru são as mais urgentes. Sessenta cadeias públicas de Pernambuco foram pesquisadas. “Nessa pesquisa a gente sente que preso quer ser julgado, mesmo que seja condenado, ele quer ver resolvida sua situação”, conta o promotor.
Pe 360º
PESQUISA
A lei brasileira diz que 90 dias é o prazo ideal para um julgamento. Nas uma pesquisa feita pelo promotor Marcellus Ugiete mostrou que 85% dos presos que deveriam ser julgados em Pernambuco ainda não foram.“Muitos desses já poderiam estar cumprindo penas alternativas, em liberdade condicional, o que aliviaria a situação nos presídios”, disse Ugiete. Segundo ele, quem está preso deve ter prioridade no julgamento, mas foram encontrados casos de pessoas esperando há seis anos. “Decisão da justiça muitas vezes fica sem efetividade porque o sujeito já cumpriu a pena que foi determinada”, analisa. O levantamento vai ser encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e será avaliada a necessidade de uma força tarefa. Os locais onde a situação é mais crítica são o Colônia Penal Feminina do Bom Pastor e a Penitenciária de Caruaru são as mais urgentes. Sessenta cadeias públicas de Pernambuco foram pesquisadas. “Nessa pesquisa a gente sente que preso quer ser julgado, mesmo que seja condenado, ele quer ver resolvida sua situação”, conta o promotor.
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