Espírito Natalino**
Finalmente é fim de ano e as pessoas estão distribuindo sorrisos! Até os mais ranzinzas e rancorosos estão desbloqueando os seus medos
e saindo de seus círculos pessoais. Até mesmo quem nunca tem grana pra nada, sai as compras e Pah! Só da nisso, shoppings lotados, multidão, vitrines apelando,
Promoção saldão fim de ano, modelitos da última moda... Ah é Natal! Aqueles velhos temas de Luís Bordon ou Simone são as únicas melodias de trilha sonora
Por aqui, para o espetáculo de cores da decoração para esperar a chegada de papai Noel e celebrar mais um aniversário de Jesus.
Na frente do computador, neste apartamento frio, vejo da varanda todo o cenário glamouroso embalado pela oportunidade das famílias celebrarem a união.
As crianças então são as maiores campeãs nesse fim de ano, a maioria espera o ano inteiro por esta época. Alguns amigos meus, aproveitaram as férias e viajaram.
Alguns à praia, outros para outros estados, exterior, alguns amigos casando. Mas o que todos têm em comum é cobrir em fartura as mesas com banquetes como manda o
Alto grito da tradição. Comprar presentes e vale até se individar para fazer bonito.
A grande maioria das mensagens em textos publicitários é copiada de clichês antigos, ou estão na internet. Todas elas falam de Luz, Amor, Esperança, Felicidade.
Todos os cartões de Natal falam de Prosperidade, Amor, Luz, no "Bom velinho"
Existe um propósito, até certo ponto admirável de tentar por fazer com que possamos nos libertar de nossas crenças limitadoras e de verdade ter no Natal a esperança
De deixar de lado os fatos negativos e embarcar em mais um ano como se fosse mais uma oportunidade de dar à volta por cima.
Entretanto nunca vi, nessas quase 3 décadas de vida, nenhuma mensagem comercial, publicitária, política, institucional, que nos fizesse orar pelos irmão famintos da Etiópia, pelos milhares de irmãos que a cada ano morrem de fome ou doentes na áfrica, ou pelos conflitos no Oriente.
Nunca vi nenhuma mensagem que nos fizesse refletir se valeria apena festejar a mesa farta, enquanto milhões de inocentes morreram e outros milhões de injustiçados em nosso país e no mundo estão sendo vítimas do sistema ou das oportunidades que não lhe foram oferecidas.
Se "vale apena acreditar" no espírito do natal, que cada um de nós ao saborear as mais suculentas maravilhas e ao brindar os mais refinados espumantes, possa lembrar-se de alguns sem oportunidade, que têm em si apesar de todas as adversidades que o mundo lhe apresenta, o espírito verdadeiro de compaixão e sentimento com o próximo. Recordo agora de que como não tinha algo legal para escrever no Natal passado,
Saí de casa pela manhã e vi a alegria contida em um cidadão brasileiro chamado Seu João, um homem de 50 anos, Barba por fazer, roupa démodé, suja, rasgada. Em seu João estava um homem paupérrimo,
marcado pela dor e sofrimento do lado oposto da vida. Mas mesmo toda a lamúria e dificuldade não escondiam o brilho de candura que era propagado de seus olhos azuis.
Seu João procurava naquele momento junto com os filhos e a esposa, alimentos e brinquedos entre o lixo deixado pela família Farias de Melo. O bom homem não reclamava, apenas continuava aquela missão, com uma única preocupação naquele momento: Cacos de vidro. Pois ele e seus filhos trabalhavam descalços.
"Muitos deixaram de acreditar no brilho do Natal. Que Deus ajude para que todos os nossos irmãos ao menos não deixem de acreditar num mundo menos desigual, por que ai sim é que não existirão mais crenças para acreditar, caminhos para aceitar ou batalhas para se travar"
e saindo de seus círculos pessoais. Até mesmo quem nunca tem grana pra nada, sai as compras e Pah! Só da nisso, shoppings lotados, multidão, vitrines apelando,
Promoção saldão fim de ano, modelitos da última moda... Ah é Natal! Aqueles velhos temas de Luís Bordon ou Simone são as únicas melodias de trilha sonora
Por aqui, para o espetáculo de cores da decoração para esperar a chegada de papai Noel e celebrar mais um aniversário de Jesus.
Na frente do computador, neste apartamento frio, vejo da varanda todo o cenário glamouroso embalado pela oportunidade das famílias celebrarem a união.
As crianças então são as maiores campeãs nesse fim de ano, a maioria espera o ano inteiro por esta época. Alguns amigos meus, aproveitaram as férias e viajaram.
Alguns à praia, outros para outros estados, exterior, alguns amigos casando. Mas o que todos têm em comum é cobrir em fartura as mesas com banquetes como manda o
Alto grito da tradição. Comprar presentes e vale até se individar para fazer bonito.
A grande maioria das mensagens em textos publicitários é copiada de clichês antigos, ou estão na internet. Todas elas falam de Luz, Amor, Esperança, Felicidade.
Todos os cartões de Natal falam de Prosperidade, Amor, Luz, no "Bom velinho"
Existe um propósito, até certo ponto admirável de tentar por fazer com que possamos nos libertar de nossas crenças limitadoras e de verdade ter no Natal a esperança
De deixar de lado os fatos negativos e embarcar em mais um ano como se fosse mais uma oportunidade de dar à volta por cima.
Entretanto nunca vi, nessas quase 3 décadas de vida, nenhuma mensagem comercial, publicitária, política, institucional, que nos fizesse orar pelos irmão famintos da Etiópia, pelos milhares de irmãos que a cada ano morrem de fome ou doentes na áfrica, ou pelos conflitos no Oriente.
Nunca vi nenhuma mensagem que nos fizesse refletir se valeria apena festejar a mesa farta, enquanto milhões de inocentes morreram e outros milhões de injustiçados em nosso país e no mundo estão sendo vítimas do sistema ou das oportunidades que não lhe foram oferecidas.
Se "vale apena acreditar" no espírito do natal, que cada um de nós ao saborear as mais suculentas maravilhas e ao brindar os mais refinados espumantes, possa lembrar-se de alguns sem oportunidade, que têm em si apesar de todas as adversidades que o mundo lhe apresenta, o espírito verdadeiro de compaixão e sentimento com o próximo. Recordo agora de que como não tinha algo legal para escrever no Natal passado,
Saí de casa pela manhã e vi a alegria contida em um cidadão brasileiro chamado Seu João, um homem de 50 anos, Barba por fazer, roupa démodé, suja, rasgada. Em seu João estava um homem paupérrimo,
marcado pela dor e sofrimento do lado oposto da vida. Mas mesmo toda a lamúria e dificuldade não escondiam o brilho de candura que era propagado de seus olhos azuis.
Seu João procurava naquele momento junto com os filhos e a esposa, alimentos e brinquedos entre o lixo deixado pela família Farias de Melo. O bom homem não reclamava, apenas continuava aquela missão, com uma única preocupação naquele momento: Cacos de vidro. Pois ele e seus filhos trabalhavam descalços.
"Muitos deixaram de acreditar no brilho do Natal. Que Deus ajude para que todos os nossos irmãos ao menos não deixem de acreditar num mundo menos desigual, por que ai sim é que não existirão mais crenças para acreditar, caminhos para aceitar ou batalhas para se travar"
Guto Brandão
Ensaiando PNL
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