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quarta-feira, 18 de março de 2009

Maçonaria brasileira contra a ameaça que vem de fora

março 18, 2009

Por Edvaldo Tavares


No dia 16 de fevereiro de 2009, (segunda-feira), às 20,00h, no Templo Nobre do Grande Oriente do Distrito Federal (GODF), o general da ativa do glorioso Exército Brasileiro, Eliéser Girão Monteiro Filho, ir.`. maçom, que comandou a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, RR, proferiu palestra para maçons e convidados profanos.

Durante a sua fala, alertou sobre o grande perigo da perda de território que o Brasil está correndo. O general, grande especialista em guerra na selva, tendo sido o primeiro colocado no Curso de Operações de Selva, em 1999, CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva), Manaus, com larga experiência na Amazônia, contrário a retirada da população não-índia da Reserva Indígena Raposa/Serra do Sol (RIRSS), em conseqüência de suas atitudes nacionalistas, contrárias às do governo federal, durante o comando da brigada, foi transferido para a Diretoria de Transportes e Mobilização do Exército onde ocupa a chefia, em Brasília. Foi agraciado com a comenda da "Ordem do Mérito do Forte São Joaquim", concedida pelo governo de Roraima.

General Monteiro, em pleno exercício do comando da 1ª Brigada de Infantaria, protagonizou uma situação inusitada, na qual, o comandante de uma área na Amazônia, responsável pela segurança de autoridades do governo federal, inclusive do Ministro-Chefe Roberto Mangabeira Unger, titular da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo (SEALOPRA), e sua equipe, durante visita à Assembléia dos Tuxauas, no Surumu, RR, foi proibido de acompanhar, juntamente com parlamentares federais e estaduais, a comitiva.

Existe uma crença em Roraima, que a causa da retaliação do governo federal, transferindo o general para uma função administrativa em Brasília tenha sido porque o comandante da brigada recebeu o deputado federal Márcio Junqueira (DEM), acompanhado de uma comissão de arrozeiros contrários a demarcação da reserva em área contínua. A transferência foi muito lamentada em Roraima, recebendo o governo Lula duras críticas.

No início da palestra, general Monteiro chamou a atenção para o perigo que representa a distante fronteira norte da Amazônia, quase despovoada, ausente de qualquer tipo de poder governamental. Em projeção, demonstrou como ocorre o perigo, rotulado de vazio de poder, ausências de população e órgãos governamentais. Lembrou o desconhecimento de grande parcela da população brasileira sobre a Amazônia e que muitos confundem Rondônia (RO) com Roraima (RR). Fez questão de lembrar as diversas citações de líderes mundiais de que a Amazônia não pertence aos países em que está situada, mas sim, que é patrimônio da humanidade, devendo, portanto, ser internacionalizada. Disse também para os presentes, que líderes internacionais mencionaram que a soberania do Brasil sobre a Amazônia é relativa. Deu conhecimento de como surgiu a denominação Raposa/Serra do Sol. Na explicação frisou que ao norte da atual reserva existe uma comunidade indígena denominada de Raposa e ao sul, a localidade de Serra do Sol, entre as duas existia um grande criador de gado bovino, com milhares de cabeças. Sabotadores, interessados em objetivos contrários ao país, matavam as cabeças de gado, levando o criador a ruína e morte. Dessa maneira, juntaram as duas localidades e passaram a reivindicar toda a área como Terra Indígena Raposa/Serra do Sol que, o malfadado governo de Luís Inácio Lula da Silva, por decreto do Ministro da Justiça, Márcio Tomás Bastos, criou a Reserva Indígena Raposa/Serra do Sol (RIRSS).

Manifesta surpresa causou em alguns membros da assistência quando, em projeção, sobrepôs o mapa do Brasil ao da Europa -- o continente europeu desapareceu, escondido sob o mapa do território brasileiro. Os presentes puderam comprovar quão gigantesco é este nosso país, maior do que a Europa.

Traçando um paralelismo com a sociedade secreta mais poderosa da Idade Média, os Cavaleiros do Templo, os templários, e o poder que exerceram durante sua existência, frisou que os mesmos carregavam uma bandeira, a cruz vermelha no peito. Como mensagem dada, acredito, por todos os presentes, compreendida, ressaltou que para o Brasil continuar do mesmo tamanho e venha a ser uma nação poderosa, é necessário que todos os brasileiros se unam e carreguem com verdadeiro patriotismo a bandeira do país.

No final da exposição, perguntei como repercute em Roraima a tentativa americana e inglesa de concentrar tropas na Guiana (antiga Guiana Inglesa), junto à fronteira brasileira, que estavam sendo desembarcadas de dois vasos de guerra, um americano e outro inglês, fundeados longe do porto, no Mar do Caribe, casualmente descoberta, em 1993, governo do Presidente Itamar Franco, para invadir Raposa/Serra do Sol, logo que fosse assinada a demarcação da RIRSS. Para quem não está lembrado, as Forças Armadas Brasileira, inopinadamente, tiveram de trocar uma manobra já planejada para a região sudeste e sul, pela Operação Surumu, em Roraima. Era começo de setembro de 1993 e tudo estava preparado para as manobras conjuntas das FFAA nacionais abrangendo a cidade de Ourinhos, à margem do rio Paranapanema, perto de Santa Cruz do Rio Pardo e de Assis, SP, indo até Cambará e Jacarezinho, Paraná. As pressões internacionais para que fosse efetuada a demarcação da RIRSS se intensificavam, diante da certeza da assinatura do decreto. Em seguida, a ONU, devido à insistência dos falsos representantes dos povos indígenas de Roraima, reconheceria a criação da, na época, primeira nação indígena mundial, cuja capital seria a maloca da Raposa, às margens da rodovia que corta toda a região de leste para oeste. Possivelmente avisado, Itamar Franco não assinou a demarcação. Aviões de transporte de tropas, de combate, caças e diversos aviões Tucano, artilharia antiaérea, ficando os pilotos civis proibidos de efetuarem vôos sobre áreas, sob o risco de serem abatidos, tomaram conta de Roraima. Voadeiras lotadas de soldados patrulhavam os rios Maú, Urariquera e Uailã. Helicópteros do 1º, 2º e 3º esquadrões, helicópteros Pantera (HM-1) e Esquilos da Aviação do Exército, fizeram parte das operações de combate. Tropa de páraquedistas militares e militares adestrados em guerra na selva foram empregados. Navios da Marinha de Guerra do Brasil e aviões da Força Aérea Brasileira, com os seus efetivos participaram das demonstrações do preparo para o combate. A não-assinatura e a mensagem de guerra das FFAA brasileiras de que a invasão e a posse internacional da RIRSS por soldados americanos e ingleses não se faria sem grandes baixas, foi entendida, fazendo-os desistir. A resposta do general Monteiro foi de que participou da operação.

(*) Edvaldo Tavares - Tenente-Coronel médico do Exército Brasileiro. Especialista e Perito em Medicina de Tráfego. Autor do livro: "Sucesso na Vida é para Qualquer Um. Inclusive para Você!".

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